O governo da presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira 7, em uma parceria mundial inédita, a criação de uma Ouvidoria de Direitos Humanos na Internet. As denúncias de publicações na rede que ferem os direitos humanos – sejam de racismo, nazismo, machismo, pedofilia, entre outros temas – serão recebidas por meio do site www.humanizaredes.gov.br e depois encaminhadas aos provedores de internet e ao Disque 100, serviço mantido pela Secretaria de Direitos Humanos e que coordena a iniciativa.
"Escondidas no anonimato que as redes sociais permitem, algumas pessoas se sentem à vontade para expressar todo tipo de agressão", discursou Dilma na cerimônia realizada no Palácio do Planalto. "Tornar as redes um local de humanidade no qual as pessoas se sintam respeitadas, valorizadas" é o objetivo desta ação, acrescentou a presidente. "Queremos uma internet que, ao assegurar a livre expressão de opiniões, compartilha respeito e fortaleça direitos e deveres", disse ainda.
O projeto é uma parceria do governo com órgãos do Judiciário, provedores de internet e grandes empresas como Google, Facebook e Twitter, que tiveram representantes presentes na cerimônia desta terça. "Uma internet livre e aberta não deve ser um espaço para disseminação da intolerância e do preconceito. O governo tem compromisso inabalável com a liberdade de expressão e de manifestação", concluiu Dilma em seu discurso.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil:
http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/176187/%E2%80%98Internet-n%C3%A3o-deve-ser-espa%C3%A7o-para-intoler%C3%A2ncia-e-preconceito%E2%80%99.htm
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